BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO EM ATLETAS COM CONDROMALÁCIA PATELAR
BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO EM ATLETAS COM CONDROMALÁCIA PATELAR
Autores: Jadson Oliveira Silva, Anicleide da Silva Gomes, Kaíla Caroline de Araújo e Ingrid Lima de Medeiros
Orientadora: Elys Costa de Souza
Introdução
A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) consiste em uma patologia latente em atletas de modalidades com uma forte fricção, como corredores, jogadores de futebol, ciclistas e jogadores de tênis. A condromalácia é uma das causas, dentre outras, da dor patelofemoral (Machado e Amorin, 2005), que significa literalmente cartilagem amolecida, onde esse amolecimento está relacionado com o uso excessivo, trauma direto ou indireto e modificação biomecânica da articulação. A etiologia da instabilidade da articulação patelofemoral não é ainda totalmente esclarecida, porém fatores como: desequilíbrio da musculatura do vasto lateral e vasto medial, desalinhamento patelar, tendinite patelar, sobrecarga por tracionamento excessivo do retináculo e do tendão patelar, luxação patelar, patela alta, torção tibial externa ou mesmo a própria condromalácia contribuem nessa instabilidade (Greve e Amatuzzi, 1999; Andrews, 2000; Gomes et al., 1996; Rosa Filho et al, 2002). O atleta com dor patelofemoral exige um exame físico preciso, baseado em uma anamnese completa, ou seja, a completa entrevista por um profissional da saúde objetivando o diagnóstico. Para Machado e Amorim (2005), a atividade física contribui para a melhoria da função muscular, sendo recomendada nos programas de prevenção e tratamento. Fato que contempla a inclusão definitiva do profissional de educação física no contexto terapêutico da área da saúde, gerando a necessidade de um conhecimento fisiopatológico mais apurado das lesões osteomioarticulares (ossos, músculos e articulações).
O treinamento de força é uma forma de exercício de contra resistência para os músculos esqueléticos, que auxilia no tratamento com o fortalecimento muscular, melhoria metabólica,