belo monte
I – A energia hidrelétrica, diferentemente do que é apresentado no vídeo, é, SIM, uma das fontes de energia mais limpas do mundo. O Brasil, vejam vocês, tem uma das matrizes energéticas mais limpas de TODOS os países industrializados. O investimento em hidrelétricas está diretamente associado aos compromissos de redução de CO2 assumidos no Protocolo de Kyoto, mais energia com menos emissão de gases. (Ouso sugerir, aliás, que ONGs estrangeiras como a Avaaz – que presta apoio ao “Projeto Gota d’água – pressionem efetivamente o governo americano para assinatura do Protocolo).
II – O Brasil, queiramos nós ou não, está crescendo e continuará crescendo nos próximos anos. Isso não é chute meu, isso não é torcida minha. Talvez a economia não cresça a taxas tão elevadas quanto espera o governo, mas até o mais pessimista dos economistas sabe que vai crescer. Ao mesmo tempo, a população brasileira, hoje estimada em quase 200 milhões, deve se estabilizar lá pelo meio do século em algum número entre 230 e 250 milhões. Segundo as previsões oficiais isso significa que a demanda por energia elétrica daqui até 2020 (em oito anos!) deve aumentar em 60%. Repito, vamos precisar daqui a oito anos de 60% a mais de energia do que produzimos hoje. Pergunto: como manter o crescimento sustentado do país sem energia elétrica? Como dar garantias básicas de vida a toda essa gente sem energia elétrica? Como continuar o processo de inclusão social que o país vem vivenciando nos últimos anos sem energia elétrica? Porque energia elétrica significa, SIM, redução da pobreza extrema, energia elétrica significa, sim, dignidade. Ao contrário do argumento simplista (pra não dizer pior) do começo do