Belo monte
Ainda com este pensamento de sustentabilidade, neste artigo abordaremos as questões socioeconômicas e ambientais da Hidrelétrica de Belo Monte a ser construída no rio Xingu, no Pará, e suas consequências.
A hidroeletricidade é uma forma de obtenção de energia limpa muito melhor que às “vilãs” termoelétricas geradoras de toneladas de gás carbônico, mas também causam um impacto ambiental como qualquer outra atividade humana.
Cerca de 40% do potencial hidrelétrico brasileiro situa-se na bacia hidrográfica do Amazonas. Dentre os principais afluentes da margem do rio Amazonas está a sub-bacia do Rio Xingu, com uma área estimada em 509.000 km2, mais ou menos 14% do potencial inventariado do país (ANEEL, 2012)
Hidrelétrica de Belo Monte: A Questão dos Índios
O projeto da usina de Belo Monte é bem peculiar, porque pela primeira vez no Brasil, uma usina teve que levar em conta também a questão dos Índios.
Atualmente na região do Rio Xingu, considerado o rio mais Indígena do Brasil, há várias tribos entre elas os Paquiçamba, Juruna, Arara, Xypaia, Kuruaya e Kayapó.
Embora muitos destes índios já estejam “civilizados”, contando com energia elétrica e televisões em suas tribos, muitos deles ainda estão em um estágio selvagem e vão ser diretamente afetados.
Entre as vantagens que a usina de Belo Monte trará aos índios está o fato de não precisar mais comprar combustível caro ( em geral Óleo Diesel ) para movimentar seus geradores de energia, já que agora a energia poderá chegar com linhas de transmissão.Vários projetos de Engenharia Elétrica para novas linhas de transmissão estão sendo planejados para a região.
Entre as desvantagens está