beleza
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 5 REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
A palavra estética deriva do grego “aisthesis”, significando faculdade de sentir ou compreensão pelos sentidos, ou ainda percepção totalizante.
Neste sentido, a estética é o ramo da filosofia que se ocupa da interpretação simbólica do mundo, simultaneamente é uma ciência autônoma que tem por objeto o juízo de apreciação que distingue o belo e o feio.
No entanto, a área é ainda mais ampla, pois possui subdivisões, como a estética teórica, a qual procura características comuns na percepção do objeto, o que o torna, por exemplo, universalmente agradável.
A estética estuda também a arte, estabelecendo uma critica a estrutura e construção do objeto, dentro do âmbito da estética prática ou particular.
Pensando assim, podemos afirmar que a estética discuti o gosto, um conceito ligado ao julgamento dos objetos pela sensibilidade, conhecimento e reconhecimento.
Concepções categorizadas pelo senso comum como preferência, mas que depende de valores, contextos, momentos históricos; estando subordinada igualmente à política e ideologia.
O gosto, por sua vez, remete a questão da definição de belo, uma discussão filosófica que se arrasta desde a antiguidade.
O classicismo adotou critérios da razão para discutir a estética, ainda chamada de poética, momento em que os elementos irracionais presentes nas artes começaram a ser questionados como parte da separação entre fé e ciência.
Palavra estética só surgiu no século XVIII, foi empregada pela primeira vez em 1750 por Alexander Baumgarten, como sinônimo do estudo da arte e do belo, construída a partir da palavra grega “aisthesis”.
O alemão Baumgarten foi aluno de Christian Wolff, o sistematizador da filosofia de Leibniz, sendo influenciado pela idéia de que existiriam três faculdades da alma: razão,