Behaviorismo Radical
a) A ciência e seus métodos não podem contribuir para a psicologia de modo apropriado, pois seus produtos podem trazer consigo mais problemas e dilemas: Representada na historia ora como “mocinha” ora como “vilã”, a ciência traz em si esse dilema; dotada de força para a realização do bem, como em descobertas extraordinárias na área da saúde, vacinas e medicamentos, entre outras; torna-se ao mesmo tempo fornecedora de conhecimento usado como base para o desenvolvimento do mal quando em posse de mãos erradas, como por exemplo, no uso associada a tentativa da comprovação da teoria da superioridade da raça ariana pelo “movimento” nazista. Como sugere o texto, afastar-se, deixa-la de lado, seria um terrível retrocesso se levarmos em conta apenas a visão negativa sobre a mesma. Resta-nos portanto encontrar um equilíbrio, a ciência é antes de tudo um conjunto de atitudes, sendo assim a sua aplicação e não a sua exclusão seria a forma mais adequada de se relacionar com ela.
b) O Behaviorismo se opõe ao conceito de liberdade uma vez que não acredita no libre e arbítrio, além disso, não apresenta uma proposta alternativa a solução: Para Skinner o livre arbítrio não existe, somos produto da interação entre organismo e ambiente, determinando nosso comportamento (manifestação do organismo em função do ambiente, podendo estar fora ou dento do corpo, publico ou não); onde cognição é produto com base na descrição de cada comportamento em função das circunstancias (contingencias) em que ocorrem produzindo historias de relação com esse ambiente.
C) Não aceita como método de trabalho clinico relatos verbais e estudos de caso: O Behaviorismo considera a mente como comportamento e não como causa do mesmo; aceita psicoterapia como forma do individuo observar a si próprio pois a mente é produto