Behaviorismo - Análise Comportamental
Behaviorismo-Análise Comportamental
Trabalho apresentado à Professora Mestra Sabrina Helena Bonfim
Da disciplina de Prática de Ensino II
Da turma do 2º ano/3º semestre, turno noturno
Do curso de Licenciatura em Matemática
UFMS - CPAR
Paranaíba, 24/06/2013
Introdução O predomínio recente de abordagens ancoradas no sócio-construtivismo e no cognitivismo tem reduzido o espaço para que as propostas da Análise Experimental do Comportamento (AEC) sejam acolhidas na área da educação. A Análise Comportamental e a filosofia de ciência que lhe é subjacente, o Behaviorismo Radical, têm constituído objeto de freqüentes e contundentes críticas, especialmente na área da educação. Paradoxalmente, apesar da literatura crítica, as pesquisas nessa abordagem têm crescido significativamente em todo o mundo, incluídos os principais núcleos brasileiros de pesquisa das universidades públicas. Tendo em vista a ampla discussão centrada no contexto teórico e o desenvolvimento intenso de pesquisas experimentais, estaria a AEC reaparecendo como abordagem promissora em relação à área educacional? Estudaremos, pois então, a participação e as contribuições dessa área de conhecimento nas estruturas da sua proposta educacional.
Um pouco de História O Behaviorismo apareceu em 1913, com John Broadus Watson, a partir de um artigo que condensava a tendência objetivista da época: propunha a substituição da consciência pelo comportamento enquanto objeto de estudo, ao mesmo tempo em que sugeria o uso da observação, em contrapartida à introspecção, como instrumento predileto de acesso às atividades humanas. Mais tarde, os historiadores diriam que Watson teria sido um behaviorista ortodoxo, uma vez que excluíra quaisquer conteúdos internos do escopo de finalidades da Psicologia. Outros, posteriormente, incluíram esses conteúdos como importantes e pertencentes à natureza humana,