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Em sua atividade profissional, o docente, em inúmeras vezes, se encontra em situações problemáticas em que precisa tomar uma decisão, porém esta decisão sempre envolve o questionamento sobre a moralidade de determinado comportamento, o que cria uma reflexão sobre como agir nestas situações problemáticas. Apesar da individualidade nossos comportamentos não refletem apenas no campo individual, e sim no social. Como profissional, o indivíduo atua dentro de um sistema e é necessário que ele respeite a ordem deste sistema, para que possa, com ética, ter sucesso como indivíduo. Conforme Antonio Lopes de Sá (2001, p.110), “Cada conjunto de profissionais deve seguir uma ordem que permita a evolução harmônica do trabalho de todos, a partir da conduta de cada um, através de uma tutela no trabalho que conduza à regulação do individualismo perante o coletivo”.
O profissional que trabalha somente para ter seu salário não tem a consciência de que sua atuação profissional faz parte de um sistema social, e, que, ao final, cada profissional é um participante da construção do bem comum. Importante lembrar que o trabalho é um dos instrumentos de realização da dignidade do ser humano, mas não somente pelo fator econômico, e sim pelo social, ou seja, por ser instrumento de realização da construção de uma sociedade. A Constituição Federal traz, em seu artigo 1º, que os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são fundamentos do Estado.
Assim, o atuar profissionalmente, com ética, significa dar a importância necessária ao plano social da profissão, mas tal consciência tem sido difícil, ainda mais em um mundo imediatista, com uma cultura individualista e influenciada pelo consumismo, o que faz que os conceitos sociais das profissões fiquem em segundo plano. Para diminuir os riscos do individualismo e do egoísmo, é importante um código de ética profissional que estabeleça as regras de comportamento entre os integrantes de uma classe e em