beaaach

1499 palavras 6 páginas
INTRODUÇÃO
A acção humana é reflexo dessa complexidade, e o motivo que a antecede é resultado de um jogo entre elementos racionais e elementos não racionais. Na maioria das vezes, quando temos de decidir ou escolher fazer isto ou aquilo, seguir este ou aquele caminho, pesam na nossa decisão elementos racionais, mas também elementos emocionais, psicológicos ou até inconscientes.

ACTOS HUMANOS E ACTOS DO HOMEM Os actos humanos em si mesmos são de duas espécies, consoante são próprios do homem, ou comuns ao homem e aos animais. Mas pelo facto de a felicidade representar um bem humano, seque-se que os actos humanos propriamente ditos se lhe referem de um modo imediato. Por consequência trataremos em primeiro lugar dos actos humanos; depois dos actos que são comuns aos homens e aos animais e que designamos por paixões.
Os actos humanos só merecem esse título porque são voluntários e a vontade é um apetite racional especifico do homem.
Um acto, para ser voluntário, deve proceder de um princípio interior implicado no conhecimento do fim a realizar. É porque delibera sobre os seus actos que o homem é senhor deles, o poder de pesar o pr5 e o contra permite que a vontade escolha.
CARACTERIZAÇÃO DA ACÇÃO HUMANA
Etimologicamente, a palavra acção deriva do latim agere, que significa fazer ou agir. Alguns autores fazem a distinção entre aquilo que nos acontece (eventos - fenómenos naturais, actos acidentais, actos reflexos ou condutas) e aquilo que fazemos ou acções propriamente ditas. Já S. Tomás de Aquino (séc. XIII) se tinha apercebido de que nem tudo o que fazemos ou realizamos constitui uma acção propriamente dita e, por isso, distinguiu as acções do homem, isto é, tudo o que fazemos enquanto seres da natureza, dos actos humanos propriamente ditos, tudo o que fazemos enquanto seres racionais e dotados de vontade livre.
Acções involuntárias: as acções que não implicaram qualquer intenção da parte do sujeito. Coisas que

Relacionados