Bauxita

BAUXITA

Lavra: extração do minério

Antes da extração, a camada superior do solo (que pode variar entre 10 a 50 centímetros) é removida e armazenada para recuperação da área lavrada.
A bauxita geralmente se encontra depositada próximo à superfície, numa camada que varia de 2 a 10 metros de espessura.
A extração é feita em céu aberto.
Na extração utiliza-se retro-escavadeiras hidráulicas, que permitem que se explore seletivamente o terreno a diferentes profundidades, para melhor aproveitamento do minério e menor dano ao solo.
O minério bruto extraído é transportado para a planta de beneficiamento (lugar que a bauxita é preparada para ir à fábrica).
O beneficiamento da bauxita depende dos teores de concentração do minério, além de outras características e podem incluir a britagem, lavagem, ciclones e peneiras de alta freqüência, separando boa parte das impurezas, como argila, areia e outros resíduos.
Após o beneficiamento, a bauxita é disposta em pilhas de homogeneização, que uniformizam o teor/qualidade da substância.
Após a homogeneização, o minério é transportado até uma fábrica para produção de alumínio.
Na fábrica a bauxita apresenta-se com teores médios de 3.5% de sílica, 42 a 43% de alumina.
O minério segue para a moagem que é acrescentado soda cáustica, cal e água à bauxita, obtendo-se uma mistura pastosa, a pasta densa. Essa mistura segue para as autoclaves para cozimento. Nessa fase ocorre a formação do aluminato de sódio, composto instável obtido a partir da reação entre a soda cáustica e a alumina.
Após a filtragem, decantação e diminuição da temperatura do composto, ocorre a separação da soda cáustica e a formação do hidróxido de alumínio, ou hidrato, de alta pureza. O hidrato segue então para o forno de calcinação, onde é transformado em alumina, o óxido de alumínio (que se apresenta sob a forma de pó branco e refinado, de aspecto semelhante ao açúcar.). A soda cáustica é recuperada e reaproveitada no processo.
A alumina é seca e