bauxita
A bauxita foi descoberta em 1821 por Berthier, na localidade de Lês Baux, no sul da França. É produto do intemperismo e lixiviação de uma gama variável de rochas, ocorrendo geralmente em clima tropical ou subtropical, caracterizados por taxas de precipitação pluviométrica elevada. O produto final é uma rocha rica em óxido de alumínio, cuja composição mineralógica predomina uma associação em proporção variável de três minerais: gibbsita ou hidrargilita,diásporo,e boehmita. As maiores partes das reservas de bauxita no mundo encontram-se localizadas em regiões tropicais e subtropicais.
A bauxita ocorre em três principais tipos de climas: Tropical, o Mediterrâneo e o Subtropical. Terceiro mineral mais presente na crosta terrestre, a bauxita, uma mistura mineral com óxidos de alumínio, é indispensável para a produção de alumínio. As maiores reservas brasileiras de bauxita estão localizadas na região Amazônica, principalmente no Pará, e na região de Poços de Caldas e Cataguases, em Minas Gerais.
As reservas de bauxita que se tem conhecimento correspondem aproximadamente a 29 bilhões de toneladas métricas. No ritmo da extração atual, essas reservas ainda durariam por mais de 100 anos. Se incluirmos, porém, os recursos de bauxita ainda por ser descoberta a estimativa total seriam de 50 a 75 bilhões de toneladas métricas. Tal estimativa prolongaria a vida das reservas de 250 a 340 anos.
Mineração de bauxita
Aproximadamente 7 % da crosta terrestre é formada por alumínio, fazendo deste elemento químico o terceiro mais abundante na Terra, após o oxigênio e o silício. A produção de alumínio começa com a matéria-prima bauxita.
A bauxita se encontra principalmente nos trópicos, depositada em camadas horizontais normalmente a poucos metros da superfície do solo. As camadas costumam estar misturados com minerais argilosos, óxidos de ferro e dióxido de titânio. A presença do ferro na mistura é responsável pela cor avermelhada da bauxita.