Bauman & a Educação/ Norbert Elias: Formação, educação e emoção no processo de civilização.
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Forte, A. B. C.
Bauman & a Educação
A definição do que é sólido ou líquido em Bauman é buscado no Manifesto Comunista “tudo o que é sólido se desmancha no ar”. Fala das transformações que a sociedade moderna vem efetuando e passando por mudanças que sempre visam o novo, o melhor. É como se fosse uma anúncio de Marx e Engels ao que viria na visão de Bauman.
A modernidade inicial é sólida, mas como a propriedade da água de que o sólido derrete e fica liquido, o liquido se molda as formas e não tem uma composição fixa. Talvez essa reflexão de modernidade liquida seja um equivoco, pois quem seria responsável pela forma que a modernidade toma?
A modernidade parece mais em estado de vapor, que a velocidade das moléculas é tão grande que dispersa no ar, parece ser mais difícil de aprisionar, de manter um padrão. Bauman faz oposição entre o solido e o liquido referindo-se ao modo de vida passado e ao modo de vida moderno respectivamente, ele aponta a tesão entre ação e estrutural social. A liquidez vive o presente, não traça um movimento reto que deva ser seguido. Talvez a única ordem seja a constante desordem( desordem no sentido de não se engessar rotinas e sempre haver uma construção). O principal valor dos tempos de solidez é o trabalho. As pessoas se empenham num rigor disciplinar para a produção de trabalho. A sociedade solida apresenta estabilidade e manutenção da rotina, apresentação do certo e do errado. Pode-se dizer que a fabrica era a apresentação de uma instituição reguladora do trabalho especializado que gerava uma visão interdependente entre fabrica e trabalho. Esta avaliação tem uma via Durkheiminiana quando pensamos na solidariedade, cada um tem sua função e as coisas só funcionam quando essas funções ao cumpridas. Caso contrário, o que não funciona PE considerado anomia e deve-se corrigir o que está anormal.
O trabalho era honrado e enobrecia, mas o trabalho também gerou a sociedade