batismo

UNISAL – Campus Pio XI
Teologia – Ecumenismo
Prof.º: Camilo Profiro
Edir, Hérick e Leandro
Comentário – 10.05.2010
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Batismo

O Movimento Ecumênico preocupou-se com o batismo desde sua primeira conferência sobre Fé e Constituição, em Lausanne (1927). A conferência põe em pauta a busca de um texto de convergência doutrinal sobre o batismo que, apesar de conhecer versões diversas, foi publicado em Lima (1983) sob o título Batismo, Eucaristia e Ministério, a fim de ser examinado pelas várias igrejas, cujas respostas deram lugar a um relatório editado em 1991. Esses avanços permitiram que as igrejas reconhecessem mutuamente os batismos celebrados em seu seio, notadamente na Bélgica (1971), na França (1972) e na Alemanha (1973)1.
A respeito do batismo (=mergulho), este é um sinal de purificação que simboliza a passagem para uma nova vida; significa conversão; pode-se dizer que se trata de renascimento. O batismo cristão, por sua vez, tem seu fundamento a partir do ministério de Jesus de Nazaré: pois para que se “cumpra toda a justiça” (Mt 3,15), Jesus – que não conheceu pecado – permite ser batizado por João a fim de cumprir toda a vontade do Pai; seu batismo é a aceitação da morte pelos pecados da humanidade; para “carregar em si os pecados do mundo” (Jo 1,29); o ilimitado sim de Jesus ao Pai vence a via dolorosa da cruz e, triunfante, sopra seus discípulos o Espírito Santo, o qual hão de ser todos batizados (cf. Mt 28,19).
De fato, o batismo inaugura a passagem de uma estrutura hierárquica a um regime de igualdade fundamental, a dos filhos de um mesmo Pai:
Pois todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, porque foram batizados e revestidos em Cristo. Portanto não há mais diferença entre judeu e grego, escravo e livre, homem e mulher, porque todos vocês são um só em Jesus Cristo (Gl 3,26-28).

Portanto todo batizado é convocado a oferecer a si mesmo, como um «sacrifício vivo para fazer a vontade de