BATALHA NAVAL DO RIACHUELO

BATALHA NAVAL DO RIACHUELO
Em 10 de abril de 1865, um pouco antes da assinatura do acordo de aliança, o então Chefe-de-Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva tinha assumido a Chefia do Estado-Maior das Forças Navais em Operações no Rio da Prata e o Comando da Segunda Divisão dessas mesmas Forças Navais. Juntamente com a Terceira Divisão, comandada pelo Chefe-de-Divisão Segundino de Gomensoro, formariam uma força de navios que enfrentaria a Marinha paraguaia na Batalha Naval do Riachuelo.
Este combate ocorreu nas águas do Rio Paraná, porém em território argentino, próximo à cidade de Corrientes. Em um local próximo à foz de um riacho denominado Riachuelo, transcorreram as principais ações da peleja, entre as quais as “bicadas” da Amazonas.
A margem esquerda do Rio Paraná, no trecho onde ocorreram os combates, caracterizava-se pela presença de elevações que permitiam a visão privilegiada de grande extensão de água, enquanto o lado direito apresentava um terreno pantanoso, desabitado e coberto de bosques, mais conhecido como Chaco . A existência de algumas ilhotas neste pedaço do rio tornava obrigatória a navegação das embarcações de maior calado pela margem esquerda, por isso montaram sua artilharia de apoio nessas barrancas a fim de facilitar o fogo contra os navios brasileiros.
A Marinha Imperial possuía três divisões navais envolvidas no conflito; a Primeira, sob o comando direto do Almirante Tamandaré, ficou strategicamente estacionada em Buenos Aires para eventuais ações de defesa. A Segunda e a Terceira formaram uma Força Naval, sob o comando do Chefe-de-Divisão Barroso, para executar o bloqueio naval contra os paraguaios nas águas do Rio Paraná. Sua primeira atuação nesse conflito se deu durante a reconquista da cidade argentina de Corrientes, a 25 de maio de 1865.
O período de subida entre Montevidéu e Corrientes foi aproveitado para aumentar o grau de aprestamento das tripulações com a artilharia e a execução de manobras nas curvas tortuosas do