Basílica de São Marcos
Considerada a obra-prima da arte bizantina fora do império do Oriente. É a maior e mais sumptuosa igreja que subsiste do período. Sua construção foi iniciada em 1063, em Veneza. Durante séculos simbolizou a estabilidade e a grandeza da Sereníssima República de Veneza, ostentando joias preciosas e fabulosas.
Foi consagrada a São Marcos no século XI. A Basílica concluiu-se em 1906, mas o trabalho de decoração não terminou. Por isso, além do caráter bizantino do edifício, apresenta também influências românicas, góticas e renascentistas.
Com cerca de 1.200 anos é uma das igrejas mais antigas ainda de pé no mundo. Sua construção iniciou-se no fim do século IX e, após algumas revoltas e destruições, perdurou por todo o tempo em que a República de Veneza era importante, ou seja, pelos próximos setecentos anos. A cada contato com uma terra distante, os mercadores venezianos traziam artefatos para presentear a igreja, tornando-a incrivelmente rica.
Para este templo de tão grandes dimensões, são cinco cúpulas ao invés de uma única cúpula. A estrutura presente veio substituir as duas igrejas anteriores, edificadas no mesmo local. Foi modelada seguindo o exemplo da Igreja dos Santos Apóstolos em Constantinopla, reconstruída por Justiniano após os tumultos de 532 e subsequentemente destruída. Há muito que os venezianos estavam sob o domínio bizantino, e viriam a permanecer artisticamente dependentes do Oriente muitos anos após terem ganho autonomia e poder político e comercial. O seu desejo de emular o Império Bizantino e, em particular, Constantinopla, é prova da profunda influência ainda detida pela cidade e pela sua cultura.
O plano de São Marcos fica cruz grega. Os dois braços da cruz são subdivididos em três naves.
A planta de cruz grega é realçada por uma cúpula em cada um dos