BASQUETE 3X3
Os esportes de quadra possuem grande força no âmbito escolar, mesmo que reduzam o quantitativo de alunos que o praticam durante as aulas de educação física. Os playgrounds americanos criaram um fenômeno difícil de bater: o streetball (basquete de rua). Entre a modalidade provocativa e o basquete convencional, criou-se um abismo, com reais dificuldades de aproveitamento no ensinamento da modalidade. Buscando massificar o basquete, a Federação Espanhola remodelou o streetball e criou o tribasket, resultando em um fenômeno que socializa e forma novos jogadores. Mas quem são estes atletas? Qual a faixa etária? E, sobretudo, que jogo é esse? É disto que trata este trabalho e os dados apresentados no seminário, incluindo as regras deste. Mais do que isso: o objetivo é facilitar a compreensão dos professores de educação física para incluir essa prática como processo capaz de incluir um contingente maior de alunos nas aulas da educação física escolar em que o tema for o basquetebol.
Historia
A “cultura urbana” surgiu nos bairros pobres das cidades americanas em resposta à exclusão social, ao racismo e à crise econômica que os Estados Unidos atravessaram com a quebra da bolsa de Nova York, em 1929. Desde o final da década de 1970, ela passou a se confundir com o movimento Hip Hop, cujo estilo se reflete nas letras dos rappers, na dança de rua (o break), nas gírias, na arte do grafite e na moda – não por acaso, inspirada no basquete americano.
Para jogar streetball, o importante é ter estilo – tanto no jogo quanto no modo de vestir. As regras são simples: apenas uma cesta, meia quadra e três jogadores em cada time, embalados ao som do rap. As regras são flexíveis, privilegiando a força, a ousadia e a improvisação. A moda começou nos guetos nova-iorquinos, conquistou os Estados Unidos e começa a ganhar adeptos no Brasil. O jogador de basquete de rua mais caracterizado pela disputa individual, tem que ter, entre outras qualidades: Alegria; Equilíbrio; Espírito