Bases para a Compreensão do Treino da Intercepção
Quando vibramos com a acção de um nosso atleta que intercepta uma bola e parte para o ataque muitas vezes esquecemo-nos de identificar todo o trabalho que esteve por detrás dessa acção.
Será sobre este conjunto de fundamentos e decisões que iremos reflectir ao longo deste texto.
Quando se intercepta pretende-se parar a trajectória dos atacantes ou da bola. Para tal é necessário perceber em que local me encontro, a estrutura a interceptar, a sua velocidade, a altura e trajectória, para rapidamente reagir correctamente através de uma ordem dada pelo cérebro para as estruturas de execução (músculos e membros).
A intercepção está associada à marcação, que se distingue em função de uma maior ou menor proximidade ao adversário directo:
Distância
Aproximação / Dissuasão
Intercepção
No entanto há que garantir sempre as principais referências quando falamos de marcação e intercepção: bola, baliza e adversário.
Como posso realizar a intercepção?
A intercepção poderá ser realizada de uma forma dinâmica (provocando o erro do adversário) ou estática (falha técnica do adversário). A acção de interceptar poderá manifestar-se sobre determinado tipo de passes longos, como: contra ataque directo passes lateral-lateral passes lateral-ponta
e sobre os passes curtos, como:
contra ataque apoiado
passe para o pivot
durante a circulação da bola no ataque organizado
Quais as condições necessárias para uma boa intercepção?
Para uma boa intercepção há que possuir uma boa velocidade de reacção que me permita reagir a um determinado estimulo dado pelo adversário. Velocidade de execução que permita realizar o resto de corte da trajectória de forma rápida surpreendendo o adversário. Por fim uma boa capacidade motora de velocidade de deslocamento que me permita arrancar e correr o mais rápido