Principios ataque defesa
Um jogo de futebol é, de certa forma, comparável a um campo de batalha, no qual não basta ter excelentes soldados e objectivos tácticos bem definidos para chegar à vitória, se não tivermos os soldados bem preparados para ultrapassar as dificuldades que se apresentam, nunca alcançaremos a vitória.
Suponhamos que para alcançar um certo objectivo se torna necessário atravessar um rio com um elevado caudal, será impossível ultrapassa-lo se os soldados não souberem nadar.
No futebol é igual, os jogadores devem de antemão saber, quer teórica, quer na prática, todos os problemas tácticos que se lhes possam apresentar ao longo de uma partida, para que fiquem melhor preparados para os superar.
Alguns treinadores preocupados com a necessidade de eliminar o improviso dos seus jogadores durante a competição, criaram e desenvolveram os princípios tácticos, dando-lhes a conhecer ideias de jogo simples e que os ajudaria a libertar toda a sua criatividade.
2. HISTÓRIA
A sua origem remonta aos finais da década de 50 e princípios da década de 60, nos mundiais da Suécia (1958) e do Chile (1962), quando apareceram os chamados “princípios tácticos clássicos (de base)” com os princípios gerais, ofensivos e defensivos que ainda hoje perduram.
A partir da década de 70, os mundiais do México (1970) e Alemanha (1974), começou a falar-se no “futebol total” que teve com expoente máximo a Holanda, apelidada de “Laranja Mecânica”, liderada por esse extraordinário jogador, que foi Johan Cruyff e treinada por Rinus Michels, quem marcou uma ruptura importante na evolução táctica do futebol moderno, através da introdução do treino integrado, ou seja a introdução de exercícios que envolvem todas as componentes do treino (físico, técnico, táctico e psicológico), de acordo com a concepção de jogo escolhida.
Assim apareceram os princípios de jogo que fundamentam as tácticas actuais e a que chamamos “princípios tácticos modernos”(evolução).
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