Irineu Evangelista de Sousa, filho de fazendeiro, perdeu seu pai aos 8 anos de idade, entregue por sua mãe aos cuidados de seu tio, capitão da marinha mercante, que o leva para o Rio de Janeiro. Aos 11 anos de idade, consegue emprego como balconista na loja de seu Pereira. Um ano depois foi convidado a trabalhar como caixeiro na “ Companhia Inglesa Carruthers “ especializada em importação onde o proprietário Sr. Carruthers, lhe ensinou inglês, contabilidade e a arte de comercializar. Aos 23 anos de idade, o visionário se tornou acionista majoritário do Banco do Brasil, ganhando então, inimigos, principalmente ao se declarar contra a escravidão, sendo humilhado pelo senador Visconde de Feitosa, deixando claro que não pertenciam ao mesmo mundo. Nesta oportunidade foi convidado por Sr. Carruthers, a entrar na maçonaria. Encontrando por lá,nobres, políticos, juízes, sendo então a porta de entrada para um mundo de amizades e contatos vitais para homens de negócios. Sr. Carruthers, decide voltar para seu país e propõem, a Irineu que cuide de seus interesses, o colocando como sócio minoritário dos negócios. Aos 25 anos de idade, Irineu adquire uma chácara no Morro de Santa Teresa,que constrói uma casa, e tem como empregados, negros, que são chamados por ele de auxiliares. Em 1840 aos 28 anos, manda buscar sua mãe, sua irmã e sua sobrinha Maria Joaquina, que se instalam em sua chácara. Irineu viaja para Inglaterra e traz um presente para sua sobrinha “May” como o próprio a apilidou, um anel lhe propondo casamento. Casaram-se em 1841 e juntos tiveram 12 filhos. Em 1846, teve uma boa idéia, visando essa idéia, arrisca vendendo sua parte, na Carruthers Company, e adquire uma pequena fundição, pensando longe, no futuro visando a expansão da industrialização, situada na Ponta da Areia em Niterói, acreditando nisso, Irineu vai a Inglaterra para buscar recursos. E deu tão certo seu empreendimento que logo, multiplicou por quatro o seu patrimônio. Com isso ganhou