Barroco
Data: 13/06/12
Aluno: Gabriel Oliveira
Professora: Jussara
Disciplina: Artes
Arte Barroca No Brasil
Na qualidade de espaço marcado pela ação missionária jesuíta, o Brasil Colonial esteve sempre muito próximo das manifestações artísticas de inspiração religiosa. Diversas igrejas construídas nos grandes centros de colonização (como Olinda, Recife, Salvador, Diamantina e Vila Rica), eram marcadas pelos referenciais artísticos da arte barroca, tendência que ganhou força em terras europeias ao longo da Contra Reforma imposta pela Igreja Católica.
Chegando a terras brasileiras, o Barroco teve grande presença na região de Minas Gerais, onde recebeu uma série de características. Por se tratar de um tipo de arte que não rompeu radicalmente com o Renascimento, o Barroco expressou a religiosidade católica sem abandonar a exploração dos sentimentos e o emprego de curvas que demarcaram a arte renascentista. No Brasil, tais concepções foram expressas com o emprego de materiais como a pedra-sabão, o cedro e o barro cozido.
Tendo uma função sagrada quase que didática, vemos que as esculturas do Barroco mineiro eram claramente reconhecidas pelos gestos dramáticos, o movimento dos corpos e o detalhamento por meio da inserção de ícones e outros acessórios. Em certa medida, o santo entalhado exprimia particularidades diversas de sua experiência de fé por meios desses elementos. Essas mesmas intenções podem ser vistas nas pinturas e igrejas construídas nesse mesmo contexto.
Do ponto de vista socioeconômico, reconhecemos que a arte barroca de Minas tem uma relação muito forte com a riqueza produzida pela economia mineradora. Sendo desenvolvida nos centros urbanos, a mineração possibilitou a formação de setores médios na população colonial que, entre outras atividades, também se ocupava com a escultura, a arquitetura e a pintura. Além disso, esse mesmo Barroco sugere a presença de um público capaz de consumir esse tipo de arte.
Inicialmente, a arte barroca