BARROCO tica fundamentos sociohistoricos

GUSTAVO LOPES SECCO – C360937 | MIRIÃ PEREIRA DE LIMA – C375AB3
FICHAMENTO - ÉTICA PROFISSIONAL
BARROCO, M.L. Ética: fundamentos sociohistóricos. Capítulo, I pp. 19-47 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

Barroco (2009) faz uma comparação do homem com os animais, assim como os animais o homem é um ser vivo e pertence a natureza, porém ele é um ser ético e social, podendo interagir com a natureza, sabendo dominar seus instintos e a própria natureza. A ética é uma maneira viver socialmente estabelecida pelo próprio grupo, dessa forma o ser social se autoconstrói, esse processo é determinado pela história e o processo pelo qual o indivíduo passou, fundamenta-se em “categorias ontológico-sociais”, neste processo a atividade humana é diferente dos animais, pois é construída através das mediações. A autora se apropria dos textos de Marx quando trata as atividades desenvolvidas através do trabalho, para Marx “[...] O trabalho é antes de tudo [...] o ponto de partida da humanização do homem [...]” e é no trabalho que o homem interage e constrói o ser social, neste processo se desenvolve a capacidade teológica, a objetivação, acontece à gênese da liberdade. No modo de produção capitalista encontramos de um lado situações que permitem que o trabalhador tenha contato e domínio sobre a natureza através do trabalho, por outro lado acontece a alienação através do fetiche ou a coisificação, que acontecem nas relações sociais devido à diferença entre a distribuição de riquezas e a forma de valorização do trabalhador. O que diferencia o homem do animal é a consciência na qual ele possui e faz dele um ser único, fazendo com que as atividades realizadas por ele sejam livres, pelo contrario acontece a desumanização e o empobrecimento de seus sentidos, através da alienação e da exploração, em uma sociedade consumista em que a mais valia determina a distribuição de riqueza e o aumento da desigualdade social e suas expressões.