Barroco - Arquitetura Religiosa
Arquitetura Religiosa
29 DE MAIO DE 2014
TEORIA E HISTÓRIA II
IZABELLA LARISSA XAVIER BRAGA
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ÍNDICE
Geral
2
Histórico e análise
3
Francesco Borromini
5
Igreja Sant Ivo ala Sapienza
7
Barroco brasileiro
9
Barroco mineiro
11
Antonio Francisco Lisboa
12
Igreja São Francisco de Assis
13
Bibliografia
15
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1.
GERAL
A poética barroca de persuasão é, aparentemente limitada às artes figurativas.
Na verdade o seu fundamento é a “verossimilhança” (aquilo que parece intuitivamente verdadeiro) – um conceito que parece dificilmente aplicável à arquitetura. Por outro lado o princípio da arte como persuasão se relaciona com o programa da igreja católica, e esse programa não pode também deixar de se relacionar, talvez mais que todos, com a arquitetura. Os dois grandes problemas da Igreja no século XVII são de fato a proteção e a propagação da fé: proteção contra as heresias protestantes; propagação da revelação entre as populações pagãs. São duas ações que demandam um vasto aparelhamento, sobretudo a construção de muitas igrejas. Na nova concepção de cidade, a igreja paroquial é o núcleo da organização por bairro, a célula essencial do traçado urbano. (ARGAN, 2004)
Uma ligação entre o conceito de verossimilhança e arquitetura se constitui sem dúvida no conceito de ‘’ alegoria’’. A alegoria, no pensamento do século XVI, é mais do que uma projeção ou transposição do conceito para o plano da imagem, um tipo de processo mental: é propriamente o processo da imaginação. A importância desse processo entre os vários modos de procedimento da mente humana, é enorme: até o século precedente, a imaginação era o lado oposto do conhecimento, isto é, o falso conhecimento, mas no século XVII passa a ser um processo autônomo, produtor de valores. Por isso se sente a necessidade de limitá-lo e conferir-lhe ordem e disciplina:
Bernine, em suas conversas parisienses com