BARES
Capital dos Bares
O apogeu de Ouro Preto perdurou até o fim do século XVIII, quando as jazidas esgotaram-se e o ciclo do ouro deu lugar à pecuária e à agricultura, criando novos núcleos regionais e inaugurando uma nova identidade estadual.
Ouro Preto, não apresentava alternativas viáveis ao desenvolvimento físico urbano, o que gerou a necessidade da transferência da capital para outra localidade.
Algumas cidades como Barbacena, Juiz de Fora, entre outras estavam entre as indicadas, mas em 1893 Belo Horizonte foi a decisão final, devido a suas vantagens como: estar no centro da unidade federativa, a 100 km de Ouro Preto, o que muito facilitaria a mudança; acessível por todos os lados embora circundado de montanhas; rica em cursos d'água; possuidora de um clima ameno, numa altitude de 800 metros.
O Brasil sofria forte influência da cultura artística francesa neste período e não era de se esperar que tal influência repercutiria no projeto da cidade, feito pelo engenheiro Arão Reis entre 1894 e 1897.
PARIS
BELO HORIZONTE
Não só a cultura artística, mas também o estilo de vida francês era almejado pela população da época, e como Belo Horizonte estava nos moldes dessa influência toda o estilo boêmio francês também começou a ser bastante copiado na cidade mineira, criando raízes que com o tempo foram se alastrando e solidificando a própria cultura da cidade.
Bares do Lourdes
Bares em Paris
A cidade boêmia de Paris e sua semelhança nos bares de rua de Belo
Horizonte, reforçando essa identidade cultural vinda no início do século XX e final do século XIX quando a capital mineira deixou de ser Ouro Preto.
Relação com Comida di buteco
Influência francesa no estilo de vida belo-horizontino Botecos à margem da sociedade mesmo ricos em culinária e tradição
Proliferação da cultura boêmia na cidade mineira e surgimento de bares e botecos
Valorização pela cultura tradicional acerca do bares e botecos