Barca do inferno
Símbolos cénicos:
- Uma rapariga (Florença)
- Um broquel (pequeno escudo)
- Uma espada
- Um casco (capacete)
- Um capelo (hábito de frade)
Críticas com esses símbolos:
- O frade dedicava-se aos prazeres da vida em vez de se dedicar a Deus e à vida religiosa.
Tipo:
- Clero
Argumentos de Acusação:
- Quebrou os votos de castidade e de pobreza;
- Dedicava-se aos prazeres da vida, ao jogo e à vida comum.
O Frade não nega as acusações feitas, pois:
- Acreditava que o seu hábito o iria salvar da ida para a Barca do Inferno;
- Tinha rezado muito na Terra.
Argumentos de Defesa:
- Ter um hábito;
- Ter rezado muito durante a sua vida;
- Ser uma pessoa importante na Igreja.
Explica as expressões:
“Gentil padre mundanal”: Esta expressão significa que o padre se dedicou aos prazeres da vida em vez de se dedicar aos ensinamentos de Deus.
“Diabo-(...) E não os punham lá grosa / no vosso convento santo?
Frade- E eles faziam outro tanto!”: Esta expressão remete-nos a uma crítica feita por Gil Vicente ao Clero, acusando os frades de terem todos os mesmos defeitos. O Anjo recusa-se a falar com o Frade porque:
- Acha que os seus pecados são demasiado graves para falar com ele, visto que ele representa a Igreja. Sendo assim e visto que o Anjo também a representa, até sente vergonha de falar com ele
Frade aceita a sentença porque:
- tem noção que errou, pois não cumpriu as regras da igreja.
- porque viu que o anjo não quis falar com ele, percebendo que os seus pecados eram graves.
Caracterização do Frade:
- Egoísta
- Arrogante
- Alegre
- Confiante
- Domina algumas actividades pertencentes à Nobreza.
Desenlace:
- O frade rende-se e acaba por ir para a barca liderada pelo diabo, com direcção ao