baratas
Introdução
Os estudos de fósseis de baratas demonstram que estes animais mudaram muito pouco nos aproximadamente 400 milhões de anos que existem na face da terra. Por isso, a barata é considerada uma das espécies de maior capacidade de adaptação e resistência do reino animal, podendo adaptar-se às mais variadas condições do meio ambiente.
As baratas são cosmopolitas, encontrando-se nos mais diversos ambientes ao redor do mundo (menos nas calotas polares). A maior parte das espécies é de origem tropical ou subtropical, havendo referências de serem procedentes do continente africano, e foram ocasionalmente levadas para os demais continentes em carregamentos de bananas ou outras frutas tropicais.
As mais comuns de serem encontradas são as baratas domésticas que vivem dentro de residências (domicílios ou outras estruturas construídas pelo homem), ou no peri domicílio (ao redor dessas estruturas) e seus anexos, tais como caixa de gordura, esgoto, bueiros e outros locais húmidos e escuros.
Nenhuma é conhecida como vetor específico de determinada doença, ou seja, tem pequena importância médica quando comparadas a outros insetos transmissores de doenças. Não há evidência de que as baratas causem doenças ou zoonoses por transmissão direta, porém são consideradas principais disseminadoras mecânicas de patógenos como esporos de fungos, bactérias e vírus, já que os adquirem quando percorrem esgotos e lixeiras ou outros lugares contaminados. São hospedeiras intermediárias de vários helmintos que infestam mamíferos e aves. Galinhas, patos e outras aves se alimentam de baratas, podendo infestar-se destes parasitos. Os patógenos mais comuns associados às baratas incluem bactérias dos gêneros Salmonella, Staphylococcus, Escherichia coli (diarreia) etc. Além disso, as baratas são insetos onívoros, ou seja, comem de tudo, tendo especial atração por doces, alimentos gordurosos e de origem animal, possuem um odor desagradável e sua presença é incômoda aos seres