Baquelite
Nas décadas de 1920 e 1930 a baquelite foi muito utilizada para produzir telefones.
A baquelite é uma resina sintética, quimicamente estável e resistente ao calor, é um polímero de condensação, ou seja, é o resultado da reação de condensação entre dois monômeros, com a eliminação de moléculas de água.
Esse polímero foi o primeiro polímero sintético a representar uma mudança significativa na indústria, pois, em 1907, o cientista Leo
Hendrik
Baekeland conseguiu produzir a baquelite a partir de moléculas simples, que são o fenol e o formaldeído (metanal, também conhecido como formol).
Foi a primeira tentativa de se obter um produto a partir de moléculas simples (e que não fosse partindo de um polímero natural) que realmente deu certo.
Portanto, a baquelite é a variedade mais comum de polifenois. A reação de polimerização desse composto pode ser representada da seguinte forma:
Reação de polimerização da baquelite.
Ao ser descoberta, a baquelite fez sucesso imediato, sendo utilizada na produção de discos musicais, tomadas, interruptores, cabos de panelas, telefones, bolas de bilhar, câmeras fotográficas, revestimentos de móveis, peças de automóveis e na produção de algumas ferramentas.
Nesses casos citados, usa-se a resina termorrígida, pois dependendo da extensão e das condições em que ocorre a reação de polimerização – como, por exemplo, se é em meio básico ou ácido e dependendo da quantidade de aquecimento – pode-se obter também uma baquelite termoplástica.
A resina termorrígida atua como isolante elétrico e térmico e, por isso, pode ser usada para as finalidades descritas. Já a resina termoplástica é empregada na composição de revestimentos, como tintas e vernizes e em cola para madeira.
Estrutura química da baquelite.