banhados

O que está acontecendo em relação aos banhados no Rio Grande do Sul?
Os banhados vêm sofrendo rápida diminuição no Rio Grande do Sul, antigamente grande parte foi drenada para o uso agrícola através do Programa Pró-Várzea do Governo Federal. Segundo Fundação Zoobotânica (2002), o estado possuía originalmente 5,3 milhões de hectares de áreas úmidas incluindo banhados e várzeas, já no ano 1986 percebeu-se que os ambientes de várzeas e banhados estavam fortemente alterados e degradados. Contudo, verifica-se que o Rio Grande do Sul ainda possui importantes e significativos remanescentes destes sistemas. Destacam-se os localizados na Planície Costeira (região Leste e Sul), associados às lagoas costeiras e campos litorâneos, desde a foz do Arroio Chuí até Palmares do Sul, incluindo a margem oeste da Laguna dos Patos e o litoral norte do Estado até o sul de Santa Catarina, embora no último trecho ocorra em menores dimensões devido ao estreitamento da planície Quanto às mais internas do Estado, salientam-se os banhados situados nas regiões Fronteira Oeste, Centro Oeste, Sudoeste, Centro Leste e Centro Sul.

Entre os ecossistemas aquáticos os banhados são um dos mais produtivos em biomassa e ricos em diversidade de vida, mas ao mesmo são ambientes vulneráveis aos impactos ambientais e fortemente ameaçados pelas atividades humanas. Infelizmente são precariamente conhecidos, fato que pode estar relacionado à pouca atenção a estes sistemas mediante sua grande importância ecológica.
A maioria das questões ambientais está ligada à presença direta ou indireta do homem e a sua relação histórica com esse espaço físico. Por muito tempo foram considerados ambientes insalubres e improdutivos que deveriam ser saneados, ou seja, drená-los ou aterrá-los modificando parcialmente ou totalmente a sua estrutura e função. A natureza e a intensidade dos impactos sobre os banhados são variadas e dependem da densidade demográfica e do tipo de desenvolvimento econômico que a região onde ocorrem