Bandeamento G (citogenética)
Segundo Pereira, et. al. (2009) , as anomalias cromossômicas fazem parte de uma das maiores categorias de doenças genéticas e são responsáveis por grande parte dos insucessos reprodutivos, malformações congênitas e retardo mental. Porém, a maior parte dessas concepções são resultados em abortos espontâneos.
As anomalias são classificadas em numéricas e estruturais. As aberrações cromossômicas numéricas são as mais comuns, e caracterizam-se pelo número anormal de cromossomos [...]. As aberrações cromossômicas estruturais resultam de quebras e/ou rearranjos dos cromossomos, seguidos de uma reconstituição anormal. São aberrações equilibradas quando não há perda de material genético e não equilibradas quando há perda ou adição de material genético, o que resulta em graves doenças ao portador. (VASCONCELOS, et. al. 2007)
Um exemplo de anomalia numérica é a Síndrome de Patau, caracterizada pela trissomia livre do cromossomo 13, sendo esta a terceira trissomia autossômica mais freqüente. (SUGAYAMA, et. al., 1999) .
Dentre as anomalias estruturais temos a inversão, deleção, duplicação ou translocação. Na inversão um pedaço do cromossomo é invertido, no mesmo braço cromossômico em que estava originalmente ou de um braço para o outro. Porém Na deleção, uma parte do cromossomo simplesmente se perde. E por fim, na translocação, ocorre a transferência de uma parte do cromossomo para outro cromossomo não-homólogo.
Bandeamento G
Bandeamento é uma técnica onde se pode identificar os cromossomos usando diferentes colorações. Para sua execução é necessário cultivar as células e parar seu processo de divisão durante a metáfase onde se consegue o número máximo de células adequadas para o processo. Após seu cultivo elas são espalhadas em uma lâmina, marcadas com o corante adequado e visualizadas em microscópio.
Bandeamento G é a técnica mais comumente usada. Essa técnica se utiliza o corante Giemsa, mas também pode ser produzido com outras tintas.