Bandalha Liberada

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BANDALHA LIBERADA O texto "Bandalha Liberada", de Ronaldo Vainfas, fala sobre como o patrimonialismo - onde o Estado vira propriedade, um patrimônio de seu líder - no Brasil colônia teve larga influência para a corrupção que vivemos hoje no Estado, junto com a opinião do historiador, sociólogo e cientista político Raymundo Faoro (1925-2003), criador do termo "Estado patrimonial". "Bandalha Liberada", porque é de completa desonestidade (bandalha) com toda a população o que os governantes fizeram e não havia um jeito de impedir (liberada). Podemos perceber que não há muita diferença nos "estilos" de corrupção praticados pelos dois governos (antigo e atual). Em minha opinião, há apenas uma visível diferença, uma que não tem como não perceber: o peculato - apropriação de dinheiro público em proveito próprio -, que na época da colonização não chegava a ser um crime, e que hoje apesar de não parecer um é classificado como tal. Na era colonial, o desvio de dinheiro público, era visto em sua maioria como um pequeno delito a não ser que fosse de forma muito abundante, neste caso, o autor era tratado como um simples ladrão, nada tão importante já que não era de lesa-majestade (contra a pessoa do rei). Outra diferença do período colonial para o de agora, é que tudo atualmente chamado por nós de público era considerado propriedade do rei. Portanto, era muito comum que não fosse distinguido essas duas situações; então quando o rei gastava um dinheiro que pudesse ser considerado do povo, como por exemplo dos impostos, era na verdade dele próprio. Podemos então determinar que, analisando as duas formas de atuação do governo e levando em consideração as épocas, podemos dizer que o Brasil sempre teve problemas com a corrupção. A diferença é que agora a população tem a "liberdade" de poder debater o ato, pode fazer críticas a quem o comete e realizar suas formas de protestos, que teoricamente indivíduo não será penalizado de nenhuma forma. Porém, permanece igual à

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