O cabo de fibra ótica instalado a quase treze anos na região Oeste do Estado do Pará cortando a região transamazônica acompanhando a linha de transmissão Tramoeste. Para dar mais consistência a minha solicitação, realizei uma pesquisa acerca da inclusão digital no Brasil. A explosão na área da comunicação, com a popularização da Internet e da telefonia celular, ocorrida nos últimos 18 anos, levou os países a buscar sempre as melhores tecnologias para atender a crescente demanda de suas respectivas populações. Com o Brasil não foi diferente tendo a telefonia móvel partido praticamente do zero para atingir atualmente o impressionante número de 205,2 milhões de linhas em operação em Janeiro de 2011. Na utilização da Internet, o Brasil chegou ao número de 39 milhões de usuários em 2007, passando a ser o sexto maior usuário do mundo. Apesar da moderna tecnologia empregada em todas as regiões do país, infelizmente as tradicionais disparidades regionais da Amazônia ainda prevalecem. No caso da Internet, na Região Norte, o número proporcional de pessoas com acesso à rede é de apenas um terço do número de pessoas das Regiões Sul e Sudeste. As origens destas disparidades se dão pela baixa densidade demográfica da região e as longas distâncias entre os núcleos urbanos e, principalmente, o baixo poder aquisitivo da população. Em Julho de 1999, a inauguração da linha de transmissão do Tramoeste, levou até as cidades do Oeste do Pará, além da energia elétrica de Tucuruí, uma rede de fibra óptica, utilizada pela Eletronorte para sua comunicação interna. Diversos técnicos da área de telecomunicações, dizem que o uso de uma rede dessas, apenas para serviços internos equivale a dar um tiro de canhão para matar uma mosca. Apesar de não ser uma invenção recente, pois suas primeiras utilizações práticas datam de 1976, a fibra óptica ainda é considerada a melhor e mais barata tecnologia para a transmissão de dados. Sua capacidade teórica está estimada em 50 Terabits por segundo, ou