INTRODUÇÃO Os bancos de dados baseados em objetos (OODB) surgiram no final dosanos 80, derivados da necessidade de suportar a programação baseada em objetos.Os programadores de Smalltalk e C++ precisavam de um depósito para o que eleschamavam de dados persistentes, ou seja, dados que permanecem após aconclusão de um processo. Os bancos de dados baseados em objetos tomaram-seimportantes para certos tipos de aplicações com dados complexos, como porexemplo, CAD e BLOBs (grandes objetos binários, tais como imagens, som, vídeo etexto não-formatado) - tais aplicações geraram a necessidade de suportar diversostipos de dados, e não apenas tabelas simples, colunas e linhas, como os bancos dedados relacionais.O uso de banco de dados orientados a objetos sugere um processo de modelagemdiferente. Enquanto na modelagem de bancos relacionais temos diferentes conceitosnos modelos conceituais, modelos de entidaderelacionamento e modelos físicos, namodelagem orientada a objetos usamos uma única gama de conceitos.Principalmente, pelo largo uso de linguagem de programação orientadas à objetos,tal renovação nos processos de modelagem de dados, facilita as etapas de análise eprojeto do sistema em questão. Assim é possível diminuir o tempo total de análise e o esforço técnico paraconstrução de modelos de dados intermediários (conceitual entidaderelacionamento). Isto evita a perda da semântica entre a informação contida na aplicação e suarepresentação na camada de armazenamento (banco de dados). Esta perda entre os modelos usados para representar a informação naaplicação e no banco de dados é também chamada de “perda por resistência” . O uso de banco de dados orientados a objetos também facilita a conversãoentre os modelos de mais alto nível e de mais baixo nível por ferramentasautomáticas (CASE-OO), o que traz mais confiança ao processo, que nos bancosde dados relacionais envolvem várias regras de transição. Os Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados Orientados a Objetos(SGBDOO)