Banco de dados móveis
O paradigma de computação móvel tem afetado conceitos, modelos e premissas tradicionais em várias áreas da ciência da computação.
Na área de redes, é preciso que os dispositivos estejam conectados à rede independente de sua localização, o que é conhecido como computação ubíqua.
Na área de engenharia, o novo paradigma introduziu a noção de código móvel, que significa a capacidade do código de migrar entre unidades da rede.
Em relação à base de dados não é diferente. A computação móvel introduziu o conceito e a necessidade de os clientes móveis acessarem seus bancos de dados de qualquer lugar. Muitas características da computação móvel influenciam as premissas utilizadas nessa área.
A computação móvel se resume a diversos componentes, possivelmente heterogêneos, ligados a uma rede sem fio. Essa, por sua vez, está conectada a uma rede fixa, através de estações de base, componentes da rede fixa que possuem antenas de comunicação com a rede sem fio. Todas as unidades conectadas à rede fixa são unidades fixas.
Adicione a esse cenário um ou mais bancos de dados implantados em unidades da rede. Bancos de dados móveis se resumem a uma ou mais base de dados acessada por unidades móveis. Cada base de dados está sitiada em uma outra unidade da rede, seja ela fixa ou móvel.
Podemos ver a computação móvel como uma variação da computação distribuída. Os bancos de dados móveis são distribuídos sob dois aspectos: * Todo banco de dados é distribuído, principalmente, entre os componentes sob a rede com fio, possivelmente com replicação parcial ou total. Assim, uma estação de base gerencia seu próprio banco de dados com as funcionalidades inerentes aos Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs), com funcionalidades adicionais para localizar unidades móveis e características adicionais de gerência de consultas e transações, para atender aos requisitos de ambientes móveis; * O banco de dados é distribuído entre os componentes sob a rede com fio e com os