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Dentro do contexto da época, havia um mercado crescente para os tecidos industrializados de algodão; a sua qualidade era boa e mais barata que aqueles que utilizavam a lã como matéria-prima. A Inglaterra possuía mercado consumidor e matéria-prima barata em abundância em suas colônias; necessitava, entretanto, de aperfeiçoamento técnico para aumentar a sua produção. O aumento do consumo e a conseqüente necessidade de produção impulsionaram a invenção e a modernização das novas máquinas. Esse processo se iniciou com a indústria têxtil.
Na primeira fase da Revolução Industrial (1760-1870), período em que a industrialização esteve praticamente restrita à Inglaterra, as fábricas se ocupavam em produzir bens de consumo, sobretudo os têxteis. Durante essa fase, o ferro foi utilizado em grande escala e a energia que movimentava as indústrias se dividia entre a hidráulica e o vapor.
Reflexos na economia e no plano social
No auge da Revolução Industrial, final do século XVIII e início do século XIX, os comentários tecidos sobre as transformações econômicas do mundo demonstravam um excessivo otimismo em relação ao progresso da humanidade. A crença no progresso econômico deveria se reverter em benefício da sociedade; imaginava-se que o homem se beneficiaria, pela primeira vez, da participação e da distribuição das riquezas, o que até então era permitido apenas a uma minoria privilegiada. Contudo, o que se observou não correspondeu às expectativas geradas na época. É inegável que a Revolução Industrial tenha sido um marco na história da humanidade; por meio dela operou-se uma grande transformação na produção de bens de consumo e serviços; a ela se deve a verdadeira revolução ocorrida nas estruturas institucionais, culturais, econômicas e sociais. Remetendo-nos, entretanto, à situação de época, podemos observar que as transformações realizadas com base no modo de produção