Baicharel
De uma forma bem simples pode-se dizer que BDOO são nada mais que a junção entre conceitos de OO com conceitos de SGBD, ou seja, ele é todo baseado nos paradigmas da OO unido aos objetivos básicos dos SGBD.
Um BDOO é basicamente um sistema em que a unidade de armazenamento é o objeto, com o mesmo conceito das linguagens de POO. A diferencia fundamental está no fato que em BDOO, os dados não deixam de existir após o encerramento do programa, ou seja, os objetos continuam a existir mesmo se o sistema venha a ser encerrado. Com isso os dados, isto é, os valores dos atributos que fazem referência a seus respectivos objetos não deixam de existir. Este conceito é conhecido como persistência.
Outra característica essencial dos BDOO é que eles oferecem suporte a versões, ou seja, os objetos podem ser vistos de todas ou varias versões.
Um banco de dados orientado a objeto é um banco em que cada informação é armazenada na forma de objetos, e só pode ser manipuladas através de métodos definidos pela classe que esteja o objeto. O conceito de banco de dados OO e o mesmo da LOO, havendo uma pequena diferença: a persistência de dados.
Existem pelo menos dois fatores que levam a adoção desse modelo, a primeira é que banco de dados relacional se torna difícil trabalhar com dados complexos. A segunda é que aplicações são construídas em linguagens orientadas a objetos (java, C++, C#) e o código precisa ser traduzido para uma linguagem que o modelo de banco de dados relacional entenda, o que torna essa tarefa muito tediosa. Essa tarefa também é conhecida como “perda por resistência”.
O modelo OO ganhou espaço nas áreas como banco de dados espaciais, telecomunicações, e nas áreas científicas como física de alta energia e biologia molecular. Isso porque essa tecnologia oferece aumento de produtividade, segurança e facilidade de manutenção. Como objetos são modulares, mudanças podem ser feitas internamente, sem afetar