bacteria
Há bactérias que utilizam a fermentação butilenoglicólica. Fermentam a glicose produzindo acetil-metil-carbinol (acetoína), butilenoglicol e pequenas quantidades de ácidos. Quando KOH (4 gotas do Barrit II) é adicionado, e na presença de O2 atmosférico, a acetoína é oxidada a diacetil. A adição de alfa-naftol (10 gotas do Barrit I) nesta reação catalisa a produção de um anel vermelho tijolo, após 10-15 minutos. Adicionar primeiro o Barrit I, depois o Barrit II e agitar o tubo para expor ao oxigênio.
Hidrólise do amido
O amido é um polissacarídeo de elevado peso molecular. Para ser transportado para o interior da célula e ser utilizado, é necessário, primeiro, que ele seja quebrado em unidades menores. A habilidade para hidrolisar esse polímero depende da produção e secreção de várias amilases. A quebra do amido é detectada utilizando-se culturas em ágar amido que são cobertas com uma solução de iodo (3 a 4 mL por placa). O iodo reage com o amido para formar um complexo azul escuro. As colônias que podem hidrolisar o amido apresentarão uma zona clara a seu redor.
Citrato
Este teste determina se a bactéria é capaz de utilizar o citrato de sódio como única fonte de carbono para o metabolismo e crescimento. Deve ser utilizado o meio Citrato de Simmons, contendo citrato de sódio, fosfato de amônia e azul de bromotimol. Com a facilidade do transporte de citrato pela citrato-permease há a sua utilização pela citrase, com produção de hidróxido de amônia que eleva o pH, fazendo com que a reação se torne azul. Nesse teste, utilizam-se tubos com meio inclinado para a cultura ter mais acesso ao oxigênio, que é necessário para utilização do citrato. O CO2 produzido reage com o sódio do citrato formando carbonatos de reação