bacia hidrografica
A bacia hidrográfica do rio Doce, pertencente à região hidrográfica do Atlântico Sudeste, apresenta uma significativa extensão territorial, cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e 14% ao Estado do Espírito Santo. Dos 228 municípios total ou parcialmente incluídos na bacia, 26 localizam-se no Espírito Santo e 202 em Minas Gerais nas mesorregiões do Vale do Rio Doce, norte da Zona da Mata e sudeste da Metropolitana de Belo Horizonte. As principais cidades da bacia em Minas Gerais são Ipatinga e Governador Valadarese, no Espírito Santo, Colatina e Linhares.
Principais afluentes
Os principais afluentes do rio Doce são os rios do Carmo, Piracicaba, Santo Antônio, Corrente Grande, Suaçuí Pequeno, Suaçuí Grande, São José e Pancas (margem esquerda); rio Casca, Matipó, Caratinga/Cuieté, Manhuaçu, Guandu e Santa Joana (margem direita). As vazões médias na bacia são maiores nos afluentes de margem esquerda, nos trechos alto e médio (15 até 35 l/s km²). Por outro lado, a região de menores vazões médias específicas (05 a 10 l/s km²) corresponde à bacia do Suaçuí Grande.
Contribuição dos afluentes principais da bacia do rio Doce
Analisando-se as contribuições das vazões médias de longo período dos afluentes principais da bacia do rio Doce, representadas graficamente nas Figuras 1 e 2, observa-se que o maior afluente do rio Doce é o rio Saçuí Grande, responsável por cerca de 13,78% da vazão, enquanto o menor, corresponde ao rio Bananal, apresentando uma contribuição da ordem de 0,48% da vazão dos afluentes da bacia.
A vazão média de longo período estimada na foz do Doce é de 1.064 m3/s. Desta vazão, cerca de 88% (935 m3/s), vem do estado de Minas Gerais e 12% (129 m3/s) corresponde a contribuição do estado do Espírito Santo (Figura 3).
Na Figura 4, apresenta-se a localização dos vinte e cinco afluentes principais da bacia do rio Doce com suas respectivas áreas de drenagem.
Figura 1 - Contribuição