Bacia amazônica
Dos 7 075 quilômetros de extensão do rio Amazonas, 3 165 estão em território brasileiro. É o maior rio do mundo em extensão e em descarga fluvial; chega a lançar no oceano cerca de 250 mil metros cúbicos de água por segundo. Devido à grande quantidade de água que nelas bate constantemente, as margens do rio Amazonas estão sempre se modificando (fenômeno natural conhecido como Terras Caídas, que provoca o desprendimento das terras às margens do rio e tem ameaçado populações de diversos municípios do Amazonas). A largura do rio varia entre quatro e cinco quilômetros, mas pode chegar até a dez quilômetros em alguns trechos. Por sua grande largura, o rio Amazonas já foi chamado de rio-mar.
Ele recebe denominações diferentes ao longo do seu curso, é chamado de Marañon no Peru e rio Solimões ao entrar no Brasil, isso até se encontrar com o Rio Negro quando passa a ser chamado de Amazonas.
Na foz do rio Amazonas encontra-se a ilha de Marajó, a maior ilha costeira do Brasil. Aí ocorre o fenômeno da pororoca, que consiste no encontro das águas do rio Amazonas na época da cheia com as águas do oceano durante a maré alta. Esse encontro produz um barulho muito forte, que pode ser ouvido a quilômetros de distância.
A bacia Amazônica tem grande potencial hidráulico, graças aos afluentes que percorrem as áreas mais elevadas e desniveladas, formando quedas-d’água, que podem ser usadas em usinas hidrelétricas. Das 76 usinas hidrelétricas projetadas apenas 6 existem, são elas: Samuel, no rio Jamari, em Rondônia; Balbina, no rio Uatumã, no Amazonas; Curuá-Una, no rio de mesmo nome, no Pará; Coaracy Nunes, no rio Araguari, no Amapá; Belo Monte, no rio Xingu, no Pará; e Tucuruí, no rio Tocantins, no Pará.
Outro potencial extremamente importante para a bacia é a navegação. A Bacia