Bacharel
Biologia – 6º Semestre - Noturno
Prof. Dr. Rodrigo M. L. dos Santos
Ecologia de Comunidades
Recuperação de Áreas Degradadas: Problemas e Soluções
Ocupação de Encostas e Áreas de Risco
Adnádigi Kléo, Douglas Nunes, Juliana Ferrari, Mariana Bury, Marcelo Marcelino, Raquel Raposo
2013
Ocupação de encostas e áreas de risco
Introdução
O Planeta Terra é um sistema dinâmico, que vem sendo esculpido por agentes geológicos, climatológicos e biológicos, incluindo ações antrópicas. Alguns desses fenômenos tem origem na dinâmica interna da Terra, como movimentação de placas tectônicas que geram atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis, outros são de origem externa e tem como causa a dinâmica atmosférica, que pode causar furacões, tempestades, ressacas vendavais, secas, inundações, estiagem, entre outros. A ação do homem altera as características originais da superfície, seja para a agricultura, pecuária, mineração ou ocupação urbana, aumentando a instabilidade do terreno e causando grandes impactos ao ambiente natural. Em áreas onde não há ocupação ou interesse humano, os fenômenos naturais não resultam em desastres naturais.
As áreas urbanizadas representam, atualmente, uma situação extrema entre todos os ambientes modificados pelo homem. Apesar das elevadas taxas de crescimento dessas áreas em todo o planeta, a ecologia urbana tem recebido relativamente pouca atenção dos que se dedicam aos estudos da conservação das paisagens florestais urbanas. Em contrapartida, o reconhecimento dos chamados “serviços ambientais” ou funções ecológicas dos ecossistemas tem se ampliado consideravelmente.
O que são áreas de risco?
Áreas de risco são regiões onde não é recomendada a construção de casas ou instalações, pois são muito expostas a desastres naturais, como margens de rios, sujeitos a inundações, florestas sujeitas a incêndios, encostas ou morros com risco de