Bacharel

The Blacklist é a mais nova série do canal NBC (o mesmo canal que resolveu apostar recentemente numa nova roupagem da história do Dr. Hannibal Lecter) e conta a história do criminoso mais procurado do mundo a partir do momento em que ele se entrega ao FBI e revela aos oficiais que tem a intenção de oferecer informações cruciais que podem (e vão) ajudar na captura de todos os inimigos que fez durante todo o seu período de crimes. Visando esse propósito, Raymond Reddington (James Spader) revela uma lista que contém os nomes de seus inimigos e, por consequência, seus novos alvos. Porém, Reddington impõe uma única condição: é imprescindível que ele trabalhe exclusivamente com a agente Elizabeth Keen (Megan Boone), uma agente novata do FBI. A série está no seu quinto episódio (e foi a primeira série a conseguir, das novas séries que estrearam na Fall Season, o contrato de temporada completo) e tem brindado o telespectador com algumas histórias paralelas à história principal, descrita acima. Não entrarei em detalhes acerca das histórias paralelas por pura educação e incentivo para que você assista à série e tire suas próprias conclusões, ou seja: SEM SPOILERS!!!. Ao invés disso, preferirei tocar num assunto que tem preocupado/alegrado alguns já assíduos fãs da série: É Raymond Reddington uma versão mais moderna do famoso serial killer Hannibal Lecter? Ou, mais profundamente falando, até que ponto as semelhanças das relações Reddington/Keen e Hannibal/Starling podem ser benéficas ou prejudiciais a essa série tão bem arquitetada por Jon Bokenkamp? De forma extremamente grosseira, podemos resumir a história de Hannibal como um criminoso que descobre numa promissora agente novata um meio de se conectar com o mundo exterior o qual se vê privado, uma vez que está preso. Reddington e Keen, por outro lado, salvas algumas diferenças, tem um relacionamento muito semelhante beirando até o cuidar-do-outro que vemos tão árdua e frequentemente Hannibal