bacharel
Fonte: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=newsletter&id=139 Por Daniel da Silva Klein. Sobre o autor[1]. No dia 26 de abril de 1969 foi inaugurada no bairro 6 de Agosto, no segundo distrito da capital do Acre, Rio Branco, a Serraria
Montenegro, com uma festa iniciada às nove da manhã e que teve a participação do então governador do estado do Acre Jorge Kalume, deputados e personalidades da vida pública local[2]. Na solenidade a professora Clarisse Fecury cortou a fita inaugural e uma benção de todo o estabelecimento foi feita pelo padre Nilo Zanini.
Logo em seguida o proprietário Sylvio Montenegro falou que seu investimento representa o começo de uma nova realidade, que deve superar toda a problemática tradicional de falência da borracha, mas não desprezou décadas de trabalho árduo realizado pelos seringueiros na manutenção dessa atividade econômica. Após o governador saudou o empenho do jovem investidor, ressaltando que o poder público só vinha aplaudir a iniciativa e ato contínuo o chefe das oficinas fez o primeiro movimento das maquinas para mostrar a real capacidade produtiva da serraria[3].
Alguns meses mais tarde a serraria colocava anúncios nos periódicos locais para fazer propagandas de seus produtos, principalmente para os moradores do primeiro distrito da capital, que só tinham acesso ao segundo distrito por barcos, catraias ou balsas. A serraria entregava seus produtos no porto do bairro da Base no primeiro distrito, sendo que seu leque de produtos incluía janelas, tacos, caixilhos e portas, madeiras serradas em geral e lambris variados[4].
Com a Serraria Montenegro iniciava no Acre uma mudança econômica de vulto, que tinha como principal objetivo a modernização de sua zona rural e o fomento de atividades voltadas para o setor de agropecuária e indústria madeireira. Esse projeto tem inicio em 1961, quando o então