As Ordens gregas
A ordem dórica é a mais antiga, supostamente definida em suas características principais entre 600 e 550 a.C., época dos mais antigos vestígios de templos gregos conhecidos, como o templo de Artemisa, em Corfu. O termo "dórico" é relativo aos dórios, povo que ocupou a Grécia Peninsular, a península de Peloponeso, a partir de 1.200 a.C., onde se originou esta ordem.
A fachada de um templo dórico era dividida em três etapas fundamentais: a plataforma ou envasamento, as colunas e o entablamento. A plataforma era escalonada em degraus, o estereóbato (a infra-estrutura) e o estilóbato (piso onde nascem as colunas). As colunas eram divididas em: fuste, volume cilíndrico estriado (caneluras), assentado diretamente sobre a plataforma, com altura máxima equivalente a cinco vezes e meia o diâmetro, e capitel, a cabeça da coluna, formada pelo équino, também conhecido como coxim, e por uma peça quadrada que recebia a carga superior, o ábaco. O entablamento, por sua vez, era constituído por três partes: a arquitrave, viga monolítica de pedra que ligava uma coluna à outra e distribuía as cargas da cobertura pelas colunas; o friso, faixa decorativa formada por tríglifos e métopas; e cornija, que configurava a cobertura propriamente dita, formada por triângulos, os chamados frontões, nas fachadas principal e posterior, e por faixas horizontais salientes nas fachadas laterais do templo.
Nas colunas dóricas foi introduzido o conceito de entasis, que era a redução gradual da seção, a medida em se subia em altura. A entasis era utilizada para compensar o efeito visual de concavidade, apresentado pela colunas de seção uniforme. Templo dórico Capitel dórico
ORDEM JÔNICA
Posterior à ordem dórica, a ordem jônica desenvolveu-se a partir do século V a.C. na região ocupada pelo jônios a partir de 1.700 a.C., a região de Atenas, banhada pelo mar Egeu, fortemente influenciada pela então