Babilonia

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composta pelo rei (patesi na tradição suméria), sacerdotes, militares de alta patente e administradores.
Depois vinha o restante da população, composta basicamente por comerciantes, artesãos, camponeses e escravos.
Os monarcas mesopotâmicos eram considerados representantes dos deuses, mas não a encarnação destes conforme acreditavam os egípcios. Por essa razão eles eram vistos como o esteio moral da sociedade e os portadores das antigas tradições, exercendo, junto com os sacerdotes, o papel de intermediários entre as esferas do sagrado e do profano.
Cultura
A escrita cuneiforme suméria influenciou toda a Mesopotâmia e as bases de sua tradução foram lançadas pelo filólogo alemão Georg Friederich Grotefend em 1802.
Influenciado pelos trabalhos de Grotefend, o militar britânico Henry Creswicke Rawlison decifrou os caracteres cuneiformes completamente a partir das inscrições de um baixo-relevo de
Dario I em Behistum, no Irã, lançando suas conclusões em 1846.
A religião mesopotâmica teve sua base nos sumérios e foi ampliada por seus sucessores, apresentando um panteão com cerca de três mil deuses. Essas divindades eram relacionadas às forças da natureza e às colheitas e agradá-las, inclusive com sacrifícios humanos, era de fundamental importância para a renovação dos ciclos naturais e conseguir os seus favores nesta vida, tendo em vista que, diferentemente dos egípcios, os mesopotâmios não acreditavam num paraíso após a morte. Acreditavam que os espíritos ficavam vagando num mundo de sombras e o máximo que faziam para os mortos era garantir boas sepulturas para que não voltassem ao mundo dos vivos para atormentá-los. A necromancia era bastante comum entre os povos da Mesopotâmia, estando relacionada às práticas divinatórias, em especial os oráculos, que liam o futuro a partir da observação das entranhas de animais sacrificados.
Dentre as principais divindades Mesopotâmias destacam-se: Marduk, deus criador da humanidade a partir do barro, senhor

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