Ação social por Max Webber
A ação social, nada mais é do que um comportamento motivado por um sentido reconhecido pelo indivíduo e que guia sua ação. Esse mesmo sentido, destacado como força geradora de uma ação tem caráter subjetivo, ou seja, relaciona-se com a percepção que o indivíduo tem de si e do mundo ao seu redor. E, para Weber, o sentido ia ainda além da subjetividade sendo considerado “intersubjetivo”, uma vez que o mesmo é compartilhado por dois ou mais indivíduos que por sua vez se reconhecem e interagem. Essa definição permite compreender que uma ação social, cuja força motriz se encontra num ponto intersubjetivo, configurará um comportamento que visará sempre um ser ou fator alheio, ou seja, numa ação social um indivíduo nunca estará visando a si próprio.
Após caracterizar a ação social, Max Weber ousou ainda propor uma classificação de tipos possíveis de ações sociais. É possível agrupá-las em quatro partes que são: Ação Social Tradicional, Afetiva, Racional com relação a valores e com Relação a fins, onde cada uma dessas ações se diferencia pelo seu motivo gerador. A primeira é precedida por padrões sociais, tradicionais ou familiares, a segunda é guiada por impulsos e/ou fatores de cunho emocional, e as duas últimas são ações embasadas em cálculos, podendo ser direcionadas a um objetivo moral no caso da ação com relação a valores ou a um objetivo concreto no caso da ação racional com relação a fim, como por exemplo alcançar um bom resultado com o mínimo de custo possível.
Dessa forma, de acordo com o pensamento Weberiano, conclui-se que toda e qualquer ação do indivíduo na sociedade será precedida de um sentido intersubjetivo. E também que essas ações que por sua vez podem ser encontradas diariamente em todas a relações sociais que nos cercam, são