Ação farmacológica da amoreira
Introdução
A amoreira (Morus sp.) é uma árvore muito especial, da família botânica Moraceae – a mesma do gênero Ficus - possui inúmeras propriedades terapêuticas relacionadas ao consumo de suas folhas e frutas, alguns deles: anti-inflamatória, anti-oxidante, calmante, cicatrizante, diurética, expectorante, hipoglicêmica, laxante e revigorante.
O nome Morus, do latim mora, quer dizer “demora” – possivelmente por sua brotação tardia, somente após o fim do inverno em países de clima frio.
Árvores resistentes germinam e crescem espontâneamente por ter suas sementes dispersas pelo vento e por pássaros. Também podem ser enraizadas a partir de estacas. É originária da China, pode atingir até 10m de altura, e as duas espécies mais conhecidas são a Morus nigra (amora-preta) e a Morus alba (amora-branca). Na maioria das vezes são árvores dióicas, produzindo flores de sexo masculino e feminino separados. Há também a amora vermelha (Morus rubra).
Pesquisadores da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (EUA), constataram que a ingestão de suco de amora, três vezes ao dia, pode aumentar significativamente a taxa de colesterol bom no sangue, reduzindo os riscos de doenças do coração.
Na Europa do século XVI, era costume utilizar tanto os frutos, como as folhas e a casca da amoreira. O fruto era usado contra inflamações e hemorragias; a casca contra as dores de dente e as folhas para tratar picadas de cobras e como antídoto para o envenenamento por acônito.
Em tempos antigos, as amoras eram usadas como maquiagem, com a função de ruborizar a face, como um rouge, ou blush.
Amoreira
Características Botânicas
Amoreira Negra
Nome Científico: Morus nigra
Nome Popular: Amoreira-negra, Amora-negra, Amoreira, Amora, Amoreira-do-bicho-da-seda
Família: Moraceae
Divisão: Dicotiledôneas
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene
Classe: Angiosperma
Descrição: Árvore de crescimento lento que pode alcançar os 6-14 m de altura. A