Ação dano moral. Traição. Filhos do amante.
NOME, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG sob nº (...), e inscrito no CPF sob nº (...), residente e domiciliado na Linha (...), Zona Rural, município de Cidade - Estado, neste ato representado por seu procurador infra-assinado, com mandato em anexo, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 186 c/c 1724 do Código Civil, propor a presente
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANO MORAL em face de NOME, nacionalidade, estado civil, profissão, portador do RG sob nº (...), e inscrito no CPF sob nº (...), residente e domiciliado na Linha (...), Zona Rural, município de Cidade - Estado, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos
I-PRELIMINARMENTE
Em caráter liminar, antes de discutir o mérito da presente demanda, requer que seja deferido o litisconsórcio passivo necessário de NOME, tendo em vista que neste caso, sua conduta foi definitiva para que ocorresse a constatação pelo autor de que não era pai biológico dos filhos concebidos durante a união estável com a ré.
Porquanto é imprescindível o LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO do Sr.NOME, pois o desconhecimento do fato pelo autor atingiu sua dignidade e sua honra subjetiva, justificando a reparação pelos danos morais.
II-DOS FATOS
Excelência, o autor conviveu em união estável com a ré pelo período de aproximadamente 23 anos, do ano 1984 até o ano de 2007, sendo que, durante esse período a ré gestou dois filhos.
Não obstante, após uma crise conjugal no ano de 2007, decidiram que teriam mais um filho, o que de fato não ocorreu. Diante disto, o casal realizou exames médicos, nos quais foi constatado que, o Autor, jamais poderia gerar filhos e o único modo de uma possível gravidez da parte ré, seria submetendo-se a um longo tratamento médico específico.
Diante do ocorrido, a ré admitiu a infidelidade durante sua união estável, informado que manteve relações sexuais com NOME,