Ação antimicrobiana de óleo de orégano em peitos de frango resfriado
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Universidade Estadual de Maringá – UEM , Departamento de Engenharia Química, Engenharia de Alimentos – DAL – e-mail: lu.luvizetto@gmail.com 2 Professora Orientadora, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Departamento de Engenharia Química, Engenharia de Alimentos – DAL – e-mail: lucicestari@gmail.com Introdução A carne é uma das fontes de proteína mais consumidas pela população em todo o mundo. Nos países emergentes, à medida que aumenta a renda da população urbana cresce também o consumo de carne, produto que é, historicamente, objeto de desejo do consumidor (CASTEDO, 2009). O Brasil lidera o mercado mundial de carnes, comercializando o produto resfriado, congelado ou, ainda, industrializado. Alguns consumidores preferem a carne resfriada por associarem a uma carne mais fresca (NEVES; ROSSI; MELO, 2005), mas, a vida-de-prateleira da carne resfriada é bastante inferior a da carne congelada, devido, sobretudo, a alterações causadas por micro-organismos patogênicos e/ou deteriorantes oriundos do processo de criação e abate das aves e processamento da carne (PARDI et al., 2006). Para atuar sobre microorganismos deteriorantes, e até mesmo sobre patogênicos, alguns estudos citam o uso de agentes antimicrobianos sintéticos, procedimento que esbarra, principalmente, na demanda dos consumidores por produtos naturais, o que levou pesquisadores e produtores a buscarem compostos alternativos que pudessem exercer a mesma função ao passo que oferecessem um risco consideravelmente menor à saúde dos consumidores (DEVLIEGHERE; VERMEIREN; DEBEVERE, 2004). De acordo com a Portaria Nº 540 (Brasil, 1997a), aditivo alimentar é todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem propósito de nutrir, com objetivo de modificar características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento,