Aços patináveis
Os aços contem pequenas quantidades de elementos liga, como o carbono, manganês, silício, fósforo e enxofre, os quais lhe conferem determinadas propriedades. São adicionadas pequenas quantidades (de 0,5 a 0,7% em peso total.) uma vez, que esses elementos não apresentam efeitos sobre a resistência deste a corrosão atmosférica. Segundo Pannoni e Wolynec (1989), as pequenas variações de composição que inevitavelmente ocorrem durante o processo de fabricação do metal tampouco afetam significativamente suas características.
Porém, há exceções, foi descoberto a mais de 80 anos que a adição de pequenas quantidades de cobre, fósforo e outros elementos tem um efeito benéfico sobre os aços, reduzindo a velocidade em que são corroídos, quando expostos ao ar. Os aços enriquecidos com esses elementos foram chamados de aços de baixa liga, dado pela companhia norte-americana United States Steel Corporation, que desenvolveu um aço cujo nome comercial era Cor-Ten no inicio da década de 1930.
Esses aços caracterizados pela elevada resistência mecânica, pela boa soldabilidade e, principalmente, pela maior resistência à corrosão atmosférica, foram introduzidos na fabricação de vagões de transporte de carga nos Estados Unidos. A consolidação do uso do aço patinável sem revestimento, contudo se deu em definitivo nos anos 60, a partir de duas utilizações: na engenharia civil, em torres de transmissão e na arquitetura, em projetos de estruturas de edifício comerciais e residenciais.
DESENVOLVIMENTO
AÇOS PATINÁVEIS
Aços patináveis ou aços de baixa liga e alta resistência mecânica, resistentes à corrosão atmosférica, são termos familiares utilizados na descrição de aços estruturais com resistência à corrosão atmosférica melhorada. São aços que apresentam maior resistência ao enferrujamento do que os aços estruturais comuns, devido a formação de patina na sua camada superficial.
O processo de enferrujamento, para os aços patináveis, é iniciado