Aços inoxidáveis

3.2 Aços Inoxidáveis Austeníticos
Com o descobrimento dos aços inoxidáveis foi proporcionado um grande crescimento no desenvolvimento de materiais resistentes a oxidação e a corrosão.
Os AIA (aços inoxidáveis austeníticos) vem demonstrando nas últimas décadas uma boa resistência a corrosão, a tenacidade e a soldabilidade. Porém, sua resistência a pressão atmosférica é muito baixa, variando entre 200 e 205 Mpa (Mega Pascal), no estado recozido. Contudo, para a melhoria de sua resistência, em relação à pressão, altos teores de nitrogênio são adicionados a liga (cerca de 0,9%), denominada superausteníticos, para a elevação de se potencial atmosférico.
Outra maneira eficiente de se aumentar a resistência dos AIA é o encanamento, que seria a modificação da estrutura do metal, onde uma deformação é realizada abaixo da temperatura de recristalização que causará o endurecimento e o aumento da resiliência do mesmo, possibilitando assim o aumento do seu Mpa para níveis superiores a 1200.
Devido à combinação favorável que as propriedades dos AIA oferecem, eles tem uma ampla utilização. Logo, são considerados como os mais resistentes a corrosão em meios ambientes de atmosfera industrial ou de meios ácidos, mantendo a superfície brilhante e praticamente isento de produtos de corrosão generalizada.

3.3 Aços Inoxidáveis Ferríticos (AIF)
Podemos classificar os aços inoxidáveis ferríticos em gerações, sendo a primeira a que foi desenvolvida nas primeiras décadas do século XX, onde os processos de descarburação eram ineficientes e por isso as taxas de carbono e cromo eram muito altas. Sendo os principais AIF daquela época AISI 430 e AISI 446, porém os aços dessa geração não são totalmente ferríticos em toda faixa de composição e temperatura. A segunda geração tem carbono e nitrogênio mais baixos e em sua estrutura contém elementos fixadores de carbono e nitrogênio, como é o caso do titânio. Pelo titânio ser um elemento alfagênico, esta geração tem microestrutura