AVENIDA RIO BRANCO TEXTO WORD Salvo Automaticamente
Como diz o jornalista Pedro Dória em um de seus livros, 1565 Enquanto o Brasil nascia: “a história do Rio foi apagada por nós todos. Nós cariocas, não sabemos de onde viemos e, assim, não compreendemos de fato que cidade é essa”.
“Bota abaixo”
“O Rio de Janeiro que hoje é a cidade maravilhosa já foi conhecida como “cidade morta” ou “ porto sujo”, residência da febre amarela ,disenteria ,sarampo ,tuberculose, varíola e até mesmo a peste bubônica, devido a falta de planejamento urbano e infraestrutura sanitária, e evitada por turistas. Diante disso , o Estado toma a iniciativa no processo de reforma da cidade. Em um desses processos de reforma coordenado pelo prefeito Pereira Passos, no governo de Rodrigues Alves, na época de 1904 ficou conhecida como “bota abaixo”. Começava então a construção da Avenida Central atual AVENIDA RIO BRANCO. Uma reforma grandiosa capaz de percorrer todo o centro da cidade, da Praça Mauá até a Avenida Beira Mar ,com 33 metros de largura e 1800 metros de comprimento, que implicou na demolição de 600 prédios velhos, entre eles casas , cortiços e estabelecimentos comerciais desalojando milhares de pessoas, ficando assim, responsável pelo surgimento das primeiras favelas no Rio de Janeiro. Os moradores desses cortiços e casas representavam a classe trabalhadora mais pobre, que foram expulsas de seus lares , sendo obrigadas a morarem nos morros mais próximo do Centro, como o Morro da Providência e o São Carlos. O impacto das reformas urbanas de Pereira Passos visava combater a insalubridade e com a modernização do centro da cidade inserir o país no mercado internacional.
A Paris dos Cariocas Inaugurada em 15 de novembro de 1905 a Avenida Central foi construída sob a inspiração de Paris. A avenida era mais que uma reforma urbana, era um projeto de vida moderna. Seu calçamento era de pedras portuguesas e o canteiro central que dividia a avenida em duas mãos era enfeitado por árvores de