Avanços da quimica na agropecuaria (Incompleto)
Contrariamente às aparências, é menos a mecanização que a importância crescente dos produtos químicos que caracteriza a industrialização da agricultura. A invasão começou com os adubos e pesticidas, cujas tonelagens utilizadas aumentaram regularmente, de ano após ano, em todos os países do mundo.
Seguindo as pisadas do mundo industrializado, os países do terceiro mundo cobrem-se de fábricas de adubos; todos os especialistas, com efeito, consideram que os adubos químicos são a chave do progresso agrícola nos países em vias de desenvolvimento. Mas a invasão química não ficou por aqui. Passo a passo, a química penetrou em todos os domínios da actividade agrícola; sempre que possível, o produto químico substitui o homem, a máquina, a planta ou o animal.
Citemos alguns exemplos dessa “invasão química”:
- a lavra química: a lavra clássica (cultivo, preparo, maneira de lavrar a terra) com charruas, cada vez mais é substituída, em algumas culturas, pela pulverização com um produto químico que destrói as ervas daninhas; é mais rápido e menos dispendioso;
– os herbicidas selectivos: outrora era necessário passar longas horas, à mão ou à máquina, para mondar as culturas (cereais, culturas hortículas, etc.). A química resolveu o problema, graças a herbicidas que só destroem as plantas indesejáveis;
– o desbaste químico dos frutos: eliminar os frutos em excesso era um trabalho pesado; actualmente, desbastam-se os frutos com uma aplicação de pulverizador;
– o “encurtamento da palha“: as variedades de trigo de elevado rendimento são muito sensíveis à acama, devido ao peso elevado das espigas; encontrou-se então um que provoca um crescimento menor do caule, se afectar o rendimento;
– os “retardadores de crescimento”: são produtos que aceleram a frutificação das árvores e reduzem o desenvolvimento dos ramos;
– os acondicionadores do solo: o único método conhecido até hoje para melhorar a estrutura do solo era aumentar o seu teor em