Avaliação pelo metodo ueps

Atualização dos estoques pelo método UEPS Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis a questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas. O valor do custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques a sua condição e localização atuais.
Formas de Mensuração do Custo
Os estoques objeto do CPC 16 devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Outras formas de mensuração do custo do estoque, tais como custo padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo.
O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. Três métodos são frequentemente adotados para avaliação dos estoques: PEPS ou FIFO (primeiro que entra é o primeiro que sai), a média ponderada (custo médio das compras) e UEPS ou LIFO (onde o ultimo que entra é o primeiro que sai) todos eles sujeitos a comparação “custo ou mercado”, dos dois o menor. O estoque remanescente no Balanço Patrimonial, quando adotado o UEPS, reflete as aquisições mais antigas. Isto é considerado, de forma geral como procedimento conservador, já que o custo das mercadorias vendidas é geralmente maior e o lucro menor (pressupondo a tendência de elevação de preços). Por outro lado, a maioria dos contadores entende que o UEPS não deve ser aceito, por não refletir valor economicamente adequado dos estoques sob a ótica da teoria contábil. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, conseqüentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do